quinta-feira, setembro 09, 2010

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.

Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.

Suas revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?

Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?

O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?

Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.


Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?

Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?


Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.


Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?

As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?

A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.


Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?

A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É

É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.

domingo, julho 18, 2010

Teachers (1984) Part 1 of 10

Ética e Competência Docente

Indicação de Filme

Teachers (1984) - Ética e Competência Docente

A relação professor-aluno na educação superior: a influência da gestão educacional

Indicação de Sites

http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=S1414-98932004000200011&script=sci_arttext

sábado, julho 17, 2010

sábado, junho 19, 2010

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Page Creator? Doc? Calendar?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Page Creator? Doc? Calendar?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Dandelife? Wiki? Goowy?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Dandelife? Wiki? Goowy?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: E o Podcast?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: E o Podcast?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Delicious?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Delicious?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: E o Flickr?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: E o Flickr?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: YouTube, para quê?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: YouTube, para quê?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Blog?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Blog?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: EDUCAR O EDUCADOR

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: EDUCAR O EDUCADOR

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Web 2.0

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Web 2.0

Page Creator? Doc? Calendar?

O Google Site é um produto beta grátis da Google liberado no Google Labs no dia 23 de fevereiro de 2006 com o nome de Google Page Creator. Permite que qualquer usuário (com uma conta do Gmail), especialmente novatos em webdesign, criar web sites simples. É um editor WYSIWYG ("What You See Is What You Get", cuja tradução remete a algo como "O que você vê é o que você obtem") assim podem ser criadas páginas sem conhecimento de HTML ou qualquer outra linguagem de programação. Cada usuário recebe 100 MB grátis de espaço para armazenamento e aparentemente nenhum limite de largura da banda. Uma vez que o site é publicado estará disponível no:

http://seuusuariodogmail.googlepages.com para o mundo ver.

Dandelife? Wiki? Goowy?

Dandelife é um recurso gratuito para se criarem barras cronológicas. Em cada “acontecimento” marcado é possível inserir-se um texto para narrar o fato, fotos do Flickr e vídeos do YouTube.

Os termos wiki (pronunciado /uíqui/ ou /víqui/) e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.
Chamado "wiki" por consenso, o software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação.
Wiki (com um 'W' maiúsculo) e WikiWikiWeb são por vezes usados para se referir ao Portland Pattern Repository, primeiro wiki; os proponentes desta utilização sugerem a utilização de um 'w' minúsculo para distinguir o conceito. Porém, a utilização de diferenciação através de tipos maiúsculos e minúsculos é problemática em função deste tipo de uso não ser aceito nas linguagens humanas, ou melhor, não é perceptível na linguagem oral.

O Goowy foi um desktop online que integrava as tecnologias AJAX e Macromedia Flash, um dos exemplos da Web 2.0. De interface um pouco parecida com o Mac OS, diferencia-se de outros desktops online pelo foco nos recursos gráficos e de multimídia, além do alto grau de personalização de interface (skins).
O sistema integra um cliente de e-mail, calendário, bloco de notas, agregador de RSS, gerenciador de favoritos e mensagens instantâneas, e também widgets flutuantes, chamados "minis".
O serviço foi comprado pela AOL em 2008 e foi descontinuado.

Um exemplo:
http://www.poplink.com.br/

E o Podcast?

Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, geralmente em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado através de podcasting na internet e atualizado via RSS (é usado principalmente em sites de notícias e blogs - Really Simple Syndication). Também pode se referir a uma série de episódios de algum programa quanto à forma em que este é distribuído. A palavra é uma junção de iPod ou de "Personal On Demand" (numa tradução literal, algo pessoal e sob demanda) e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast em vídeo chama-se "videocast", geralmente em arquivo formato MP4.

Delicious?

Del.icio.us é um site que foi desenvolvido por Joshua Schachter, que mantém também o Memepool e entrou no ar no final de 2003. Em 2005 foi adquirido pelo Yahoo!
Ele oferece um serviço on-line que permite que você adicione e pesquise bookmarks sobre qualquer assunto. Mais do que um mecanismo de buscas para encontrar o que quiser na web ele é uma ferramenta para arquivar e catalogar seus sites preferidos para que você possa acessá-los de qualquer lugar. Serviço similares, de compartilhamento de links favoritos, costumam ser conhecidos pelo termo em inglês "social bookmarks".
Você também pode compartilhar seus bookmarks (também conhecido como favoritos ou marcadores) com os amigos e visualizar os favoritos públicos de vários membros da comunidade. Além desse uso o delicious pode ser usado para criar listas de presentes, para acompanhar web-sites que tem conteúdo e links dinâmicos e para pesquisas sobre qualquer assunto.

E o Flickr?

O Flickr é um site da web de hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas (e eventualmente de outros tipos de documentos gráficos, como desenhos e ilustrações), caracterizado também como rede social. O Flickr permite a seus usuários criarem álbuns para armazenamento de suas fotografias e entrarem em contato com fotógrafos variados e de diferentes locais do mundo. No começo de 2005 o site foi adquirido pela Yahoo! Inc.

O site do Flickr foi desenvolvido pela Ludicorp em Vancouver, Canadá, onde a empresa foi fundada em 2002. A empresa lançou o Flickr em fevereiro de 2004.
Em março de 2005, a Yahoo! Inc. adquire a Ludicorp e, consequentemente, o Flickr. Durante a semana de 28 de junho todo o conteúdo do site foi migrado dos servidores do Canadá para os Estados Unidos, resultando a partir daí a que todo o conteúdo seja sujeito às leis federais dos Estados Unidos.

YouTube, para quê?

É um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal, um famoso site da Internet ligado a gerenciamento de transferência de fundos.
O YouTube utiliza o formato Adobe Flash para disponibilizar o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em 2006) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (exceto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema). Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.

Origem do nome
YouTube vem do inglês you: você e tube - tubo, ou, no caso, gíria utilizada para designar a televisão. As estações de TV nos Estados Unidos, assim como em outros lugares, possuem um nome para identificar o que caracteriza a emissora. Por exemplo, MTV é Music television. No caso é You television, que ficaria algo como "TV Você" ou ainda "Você TV" em português.

Blog?

Trata-se de um site cujo dono usa para fazer registros diários, que podem ser comentados por pessoas em geral ou grupos específicos que utilizam a Internet. Em comparação com um site comum, oferece muito mais possibilidades de interação, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando-se com um fórum, a discussão, no blog, fica mais centrada nos tópicos sugeridos por quem gerencia a página e, nele, é visualmente mais fácil ir incluindo novos temas de discussão com freqüência para serem comentados.

Desde o início de sua existência, em 1999, o buscador Google passou a indicar 114 milhões de referências quando se solicita a pesquisa pelo termo “blog”, e, só no Brasil, aparece 835 mil resultados hoje.

No mundo acadêmico, por sua vez, esse conceito ainda é praticamente desconhecido. O banco de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) não apresenta nenhuma referência sobre o tema e, mesmo em buscas internacionais, são pouquíssimos os trabalhos a respeito do que se pode fazer com um blog nas escolas. Todas as referências encontradas estão no pé deste artigo.

Uma conta no google (gmail)

http://angelacarlovich.blogspot.com/

http://uninovedocencia.blogspot.com/

Os novos espaços de atuação do educador com as tecnologias

Uma das reclamações generalizadas de escolas e universidades é de que os alunos não agüentam mais nossa forma de dar aula. Os alunos reclamam do tédio de ficar ouvindo um professor falando na frente por horas, da rigidez dos horários, da distância entre o conteúdo das aulas e a vida.
Hoje, com a Internet e a fantástica evolução tecnológica, podemos aprender de muitas formas, em lugares diferentes, de formas diferentes. A sociedade como um todo é um espaço privilegiado de aprendizagem. Mas ainda é a escola a organizadora e certificadora principal do processo de ensino-aprendizagem.
A sala de aula é o espaço privilegiado quando pensamos em escola, em aprendizagem. Esta nos remete a um professor na nossa frente, a muitos alunos sentados em cadeiras olhando para o professor, uma mesa, um quadro negro e, às vezes, um vídeo ou computador.
Com a Internet e as redes de comunicação em tempo real, surgem novos espaços importantes para o processo de ensino-aprendizagem, que modificam e ampliam o que fazíamos na sala de aula.
O professor, em qualquer curso presencial, precisa hoje aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico.

O que deve ter uma sala de aula para uma educação de qualidade?

Precisa fundamentalmente de professores bem preparados, motivados, e bem remunerados e com formação pedagógica atualizada. Isso é incontestável.
Precisa também de salas confortáveis, com boa acústica e tecnologias, das simples até as sofisticadas. Uma sala de aula hoje precisa ter acesso fácil ao vídeo, DVD e, no mínimo, um ponto de Internet, para acesso a sites em tempo real pelo professor ou pelos alunos, quando necessário.

Por exemplo, na utilização do vídeo na escola.
O espaço do laboratório conectado
A utilização de ambientes virtuais de aprendizagem

O professor precisa hoje adquirir a competência da gestão dos tempos a distância combinado com o presencial. O que vale a pena fazer pela Internet que ajuda a melhorar a aprendizagem, que mantém a motivação, que traz novas experiências para a classe, que enriquece o repertório do grupo.

É fundamental hoje pensar o currículo de cada curso como um todo, e planejar o tempo de presença física em sala de aula e o tempo de aprendizagem virtual. A maior parte das disciplinas pode utilizar parcialmente atividades a distância. Algumas que exigem menos laboratório ou estar juntos fisicamente podem ter uma carga maior de atividades e tempo virtuais.

Inserção em ambientes experimentais e profissionais (prática/teoria/prática)

Os cursos de formação, os de longa duração, como os de graduação, precisam ampliar o conceito de integração de reflexão e ação, teoria e prática, sem confinar essa integração somente ao estágio, no fim do curso. Todo o currículo pode ser pensando em inserir os alunos em ambientes próximos da realidade que ele estuda, para que possam sentir na prática o que aprendem na teoria e trazer experiências, cases, projetos do cotidiano para a sala de aula.

Os professores, em qualquer curso presencial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora. O primeiro espaço é o de uma nova sala de aula equipada e com atividades diferentes, que se integra com a ida ao laboratório conectado em rede para desenvolver atividades de pesquisa e de domínio técnico-pedagógico. Estas atividades se ampliam a distância, nos ambientes virtuais de aprendizagem conectados à Internet e se complementam com espaços e tempos de experimentação, de conhecimento da realidade, de inserção em ambientes profissionais e informais.


É fundamental hoje planejar e flexibilizar, no currículo de cada curso, o tempo e as atividades de presença física em sala de aula e o tempo e as atividades de aprendizagem conectadas, a distância. Só assim avançaremos de verdade e poderemos falar de qualidade na educação e de uma nova didática.

Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo

O capitalismo visa essencialmente o lucro. Tanto as tecnologias -o hardware- como os serviços que elas propiciam -os programas de utilização- crescem pela organização empresarial que está por trás e que as torna viáveis numa economia de escala. Isto é, quanto maior a sua expansão no mercado mundial, mais baratas se tornam e, com isso, mais acessíveis.
As tecnologias viabilizam novas formas produtivas. As redes de comunicação permitem o processo de distribuição "just in time", em tempo real, com baixos estoques. Permitem a produção compartilhada, o groupware, permitem o aparecimento do tele-trabalho -poder estar conectado remotamente à sede da empresa e a outros setores, situados em lugares diferentes.


A rede Internet foi concebida para uso militar. Com medo do perigo nuclear, os cientistas criaram uma estruturação de acesso não hierarquizada, para poder sobreviver no caso de uma hecatombe. Ao ser implantada a rede nas universidades, esse modelo não vertical se manteve e com isso propiciou-se a criação de inúmeras formas de comunicação não previstas inicialmente. Todos procuram seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma".Ninguém impõe o que você deve acessar na rede. Nela você encontra desde o racismo mais agressivo ou a pornografia mais deslavada até discussões sérias sobre temas científicos inovadores.

(magia) Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual.Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo.

A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e
mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho através de sistemas multimídia. O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.

As tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria -o conhecimento com ética.

O re-encantamento, em fim, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias. O re-encantamento, em grande parte, vai depender de nós

EDUCAR O EDUCADOR

Com ou sem tecnologias avançadas podemos vivenciar processos participativos de compartilhamento de ensinar e aprender (poder distribuído) através da comunicação mais aberta, confiante, de motivação constante, de integração de todas as possibilidades da aula-pesquisa/aula-comunicação, num processo dinâmico e amplo de informação inovadora, reelaborada pessoalmente e em grupo, de integração do objeto de estudo em todas as dimensões pessoais: cognitivas, emotivas, sociais, éticas e utilizando todas as habilidades disponíveis do professor e do aluno.

Cada um de nós professores/pais colabora com um pequeno espaço, uma pedra, na construção dinâmica do "mosaico" sensorial-intelectual-emocional de cada aluno. Ele vai organizando continuamente seu quadro referencial de valores, idéias, atitudes, a partir de alguns eixos fundamentais comuns como a liberdade, a cooperação, a integração pessoal.

Só podemos educar para a autonomia, para a liberdade com autonomia e liberdade. Uma das tarefas mais urgentes é educar o educador/pai para uma nova relação no processo de ensinar e aprender, mais aberta, participativa, respeitosa do ritmo da cada aluno, das habilidades específicas de cada um.

Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.

Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade. Texto inspirado no capítulo primeiro do livro: MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 15ª ed. Campinas: Papirus, 2009, p.12-17

Web 2.0

O Social Bookmarking, resumidamente, é um sistema de bookmarks (também conhecido como favoritos ou marcadores) online, público e gratuito, que tem por finalidade disponibilizar seus favoritos na internet para o seu fácil acesso e para compartilhar com os usuários deste tipo de serviço. Pode ser classificado como parte do conceito que é chamado de Web 2.0.
Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media[1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações.
Alguns especialistas em tecnologia, como Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web (WWW), alegam que o termo carece de sentido pois, a Web 2.0 utiliza muitos componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web[2]. Alguns críticos do termo afirmam também que este é apenas uma jogada de marketing (buzzword).[
"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva"


— Tim O'Reilly
As regras a que se refere O'Reilly já foram discutidas antes do surgimento do termo, sob outros nomes como infoware[5], the internet operating system[6] e the open source paradigm shift[7] e são produto de um consenso entre empresas como Google, Amazon, Yahoo e Microsoft e estudiosos da Web (como Tim O'Reilly[8], Vinton Cerf[9] e Tim Berners-Lee [10]) e da consolidação do que realmente traz resultado na Internet. Segundo Tim O'Reilly, a regra mais importante seria desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.
A folksonomia é uma maneira de indexar informações. Esta expressão foi cunhada por Thomas Vander Wal. É uma analogia à taxonomia, mas inclui o prefixo folks, palavra da língua inglesa que significa pessoas.
O ponto forte da folksonomia é sua construção a partir do linguajar natural da comunidade que a utiliza. Enquanto na taxonomia clássica primeiro são definidas as categorias do índice para depois encaixar as informações em uma delas (e em apenas uma), a folksonomia permite a cada usuário da informação a classificar com uma ou mais palavras-chaves, conhecidas como tags (em português, marcadores).
O aplicativo del.icio.us para guardar e compartilhar links favoritos criou o conceito de marcação de conteúdo. Em vez de criar pastas e categorias pré-definidas para o usuário escolher, cada usuário pode definir uma palavra-chave para um determinado conteúdo, assim, quanto mais usuários marcarem o conteúdo, melhor organizado ele será.
Jornalismo
Os impactos da internet nas empresas e práticas jornalísticas foram potencializados com a popularização da web 2.0. O envolvimento de cidadãos comuns, antes considerados meros leitores, na publicação e edição de conteúdos jornalísticos tem se tornado uma prática cada vez mais comum. A esta tendência atribui-se o conceito de Jornalismo Participativo, Jornalismo Cidadão ou mesmo Jornalismo Open-Source.
Um dos sites mais representativos desta tendência é o Digg, que permite que usuários cadastrem artigos publicados em outros sites. Estes textos recebem votos (diggs) da comunidade e os mais populares ganham destaque na página principal do site. Ao permitir a influência direta do público na hierarquização da informação, este mecanismo traz inovações às técnicas tradicionais de edição jornalística, caracterizada pela centralização na figura do editor.
Computação em nuvem
Também a Computação em nuvem é uma tendência integrante da Web 2.0 de se levar todo tipo de dados de usuários - inclusive os próprios sistemas operacionais - a servidores online, tornando desnecessário o uso de dispositivos de armazenamento e possibilitando o compartilhamento de tal conteúdo com qualquer plataforma de acesso à web. Isso não inclui somente computadores, mas também notebooks, celulares e até iPods.Já existem diversos serviços online que tentam aproximar as funções de um sistema operacional. Pode-se citar: eyeOS, Glide, DesktopTwo, e também plataformas para software online como o Google App Engine e o Microsoft Azure. Esses serviços oferecem recursos geralmente encontrados em computadores num ambiente online, tornando seu conteúdo totalmente portátil.
Os termos wiki (pronunciado /uíqui/ ou /víqui/) e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo.
Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes?], que seria a ligação de textos com outros textos.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.

terça-feira, junho 08, 2010

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 1) Discuta e compare as avaliações do tipo Prova Oral e Prova Dissertativa quanto a quais situações elas devem ser empregadas?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 1) Discuta e compare as avaliações do tipo Prova Oral e Prova Dissertativa quanto a quais situações elas devem ser empregadas?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Quando se avalia alunos através de Seminário, o que deve ser levado em conta para avaliar se o aluno aprendeu o tema?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: Quando se avalia alunos através de Seminário, o que deve ser levado em conta para avaliar se o aluno aprendeu o tema?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 3) Quando se planeja a avaliação de uma sala de aula, o que deve ser levado em conta, considerando que pode haver diferentes perfis de alunos na sala?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 3) Quando se planeja a avaliação de uma sala de aula, o que deve ser levado em conta, considerando que pode haver diferentes perfis de alunos na sala?

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 4) O ensino e a avaliação do aluno moderno devem levar em conta que este aluno é muito mais interativo. Comente.

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: 4) O ensino e a avaliação do aluno moderno devem levar em conta que este aluno é muito mais interativo. Comente.

4) O ensino e a avaliação do aluno moderno devem levar em conta que este aluno é muito mais interativo. Comente.

Neste sentido, segundo o texto de Luckesi, “...nossos educandos são competentes em suas habilidades, mas nossos instrumentos de coleta de dados são inadequados e, por isso, os julgamos, incorretamente, como incompetentes.”
O Educando atual é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento. Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação contempla outras dimensões.
Se o ato de ensinar e aprender, consiste na realização de mudanças e comportamentos, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos.
Acreditamos que o poder dos avanços tecnológicos, onde nossos alunos nascem prontos para conviver com eles, contribuam para despertar a necessidade à mudança das formas de avaliar e ser avaliado.
Será que nós professores do Ensino Superior estamos realmente preparados, ou familiarizados para essas inovações tecnológicas ou capacitados para a relação de mediadores e orientadores de aprendizagens?
Será que não estamos impedindo nossos alunos de percorrer sua trajetória acadêmica em um futuro profissional, não os avaliando dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, baseada na psicologia genética onde a educação é concebida como experiência de vivência multiplicadas e variadas, tendo em vista o desenvolvimento motor, cognitivo, objetivo e social do educando?
A prática da avaliação deve estar sempre voltada para a busca do melhor para nosso educando, crítica, inclusiva, diagnóstica, democrática, espontânea em que objetiva uma melhor travessia na qualidade de vida.

3) Quando se planeja a avaliação de uma sala de aula, o que deve ser levado em conta, considerando que pode haver diferentes perfis de alunos na sala?

Primeiramente, devemos saber que ao planejar o professor tem que entender que não é apenas uma exigência pedagógica burocrática que se afasta das paredes da sala de aula.
O importante ao professor é criar, organizar o objetivo da aula de forma verdadeira e crítica, para que o que for ensinado tenha um enfoque mais significativo.
Conforme o texto proposto “Avaliação da Aprendizagem”, de Gilberto Teixeira, a avaliação permite ao professor adquirir os elementos de conhecimento que o tornem capaz de situar do modo mais correto e eficaz possível a ação de estímulo de guia ao aluno, que permita ao aluno verificar em que aspectos ele deve melhorar durante seu processo de aprendizagem.
Em seguida o mesmo texto nos mostra as 26 diretrizes de planejamento de ensino e avaliação de aprendizagem a serem adotadas por uma instituição (Pecher,1987), em busca da qualidade de ensino, mas que qualquer que seja a adaptação deverá passar pelo crivo de uma comissão ou órgão colegiado através de uma ampla discussão.
Portanto, o texto nos mostra , o mais importante para nós professores universitários adotarmos certas práticas avaliativas, como:
• Planejamento e elaboração constante das aulas;
• Avaliação que contempla a formação do aluno como um todo;
• Analisar a individualidade dos alunos, entender suas dificuldades e incentivar no percurso;
• Relação professor-aluno, participação ativa do professor estabelecendo assim a relação mediadora no processo ensino-aprendizagem;
• Diversidade nas estratégias de aula, expositivas e dialógicas.
Uma das ações mais importantes do professor atual em relação à avaliação é planejar e informar aos seus alunos os resultados que atingiram nas atividades utilizadas para verificar seu aprendizado, e o aluno estar pronto para a crítica e para a auto-avaliação, pontos estes relevantes no processo de avaliação que se volta a construção do conhecimento do aluno.

Quando se avalia alunos através de Seminário, o que deve ser levado em conta para avaliar se o aluno aprendeu o tema?

Nesta estratégia de avaliação, continuo a salientar a importância do professor tomar notas a respeito das falas, procedimento esse fundamental na esfera escolar acadêmica. Na exposição de Seminário a intenção é observar quais os aspectos tematizados foram apropriados pelos alunos, avaliar quais as oportunidades foram criadas para que as informações fossem tratados pelos diferentes elementos do grupo. Postura, utilização de recursos tecnológicos, circulação na sala e possibilidade de participação de todos da sala dos novos conceitos e conteúdos.
Para uma boa apresentação do Seminário o professor deverá planejar com os seus alunos, orientando-os:
- Quando a produção for realizada em grupo é fundamental debater para que sejam tomadas decisões consensuais acerca dos múltiplos problemas que a escrita/produção oral apresentar
- discutir com outros – parceiros eventuais de trabalho - qual é o efeito que se aspira produzir nos destinatários através do texto e quais são os recursos para consegui-lo
- submeter à consideração de alguns leitores o que se escreveu ou se está escrevendo ou o que planejou para o discurso oral
- submeter à apreciação de parceiros a adequação dos recursos extra-verbais que serão utilizados em discurso oral
- conversar com colegas a respeito do que será ouvido, para procurar informações que permitam antecipação de conteúdos
- checar com colegas se interpretaram determinadas falas da mesma maneira, ou de outra forma, procurando apresentar suas posições
- compartilhar impressões a respeito do que poderá acontecer no evento, ou a respeito do que já aconteceu, refinando perspectivas, incluindo nas interpretações pessoais aspectos antes não observados
- socializar critérios de análise e apreciação de eventos de comunicação oral
- comparar duas falas de um mesmo evento procurando articular posições, temáticas apresentadas
E, por fim, elaborar questões de esclarecimento, compreendendo o momento adequado apresentá-las assim como as fórmulas de apresentação no caso de seminários entre outros comportamentos.
No uso dos Seminários, muito comuns no ambiente universitários podemos presenciar muitas vezes a concentração das tarefas num aluno diria assim como um líder, por diversos motivos, desembaraço para se apresentar, acúmulo cultural diferenciado, o que não podemos deixar acontecer como professores é a exposição pessoal única e sem a participação de todos os componentes de todos os colegas, mesmo sendo a apresentação do Seminário perfeita quanto ao conteúdo e as demais etapas da apresentação o professor deverá deixar claro quanto a participação de todos os integrantes do grupo para a avaliação ser válida.
As críticas pelos pontos fracos, jamais devem ser manifestados publicamente, mas em particular, para que o professor não iniba as iniciativas dos alunos, tolhendo a liberdade de manifestação.

1) Discuta e compare as avaliações do tipo Prova Oral e Prova Dissertativa quanto a quais situações elas devem ser empregadas?

Uma das modalidades de prova discursiva é a dissertativa. Segundo o texto Metodologia do Ensino Superior “A Avaliação da Aprendizagem”, o professor apresenta um tema que é desenvolvido pelo aluno, ainda segundo o texto, é muito adequada para avaliar o raciocínio lógico dos alunos, a capacidade de análise e de síntese, a organização das idéias e a clareza da expressão.
Para uma prova dissertativa, na minha opinião, o professor deverá levar em conta os conhecimentos do aluno quanto a linguagem escrita, e para decidir se as informações que se incluem no texto são as características do tema ou assunto a serem considerados, também priorizar a esquematização do texto, se o aluno planejou e releu ou então modificou enquanto se está redigindo o texto.
Ainda segundo o texto lido, as provas orais poder ser utilizadas para avaliar inúmeros itens, como: profundidade e extensão dos conhecimentos, opiniões, atitudes e habilidade de se expressar oralmente. Todavia, são recomendadas apenas para comprovar habilidades para tarefas que exijam locução, como a de entrevistador, intérprete ou defensor.
Na minha opinião, a prova oral demanda mais tempo, então a orientação do professor se torna imprescindível como tomar notar a respeito das falas, quem falou, o que falou, como falou. Ensinar também aos alunos os procedimentos como de articular os recursos auxiliares com o texto oral, para inferir e sumarizar e tomar notas dos conteúdos mais relevantes. Muito cuidado nessa modalidade de prova quanto a não interferência no professor na hora do discurso oral do aluno, para não deixá-lo exposto ao resto da sala, deixar sempre as interferências e solicitação de esclarecimentos para o fim da apresentação, uma vez que o aluno está de formando, se familiarizando com as técnicas e conteúdos apresentados. Evitando assim o constrangimento para ambos.
Também é importante salientar que nesse tipo de prova não deixa ao professor um produto concreto para que seja examinado, segundo o texto lido, em caso de dúvida, é influenciada à subjetividade do professor ao atribuir a nota, pois a aparência física, o desembaraço e a fluência verbal o aluno influenciam na apreciação do conteúdo esperado.
As diferentes estratégias de avaliação, os diferentes tipos de atividades de análise e reflexão sobre o tema/assunto do texto a ser trabalhado, devem ser articuladas o tempo todo no desenvolvimento do trabalho didático. As provas, dissertativa ou oral, devem acontecer concomitantemente pelas diferenças e necessidades de aprendizagens existentes dos alunos, assim colocadas em cada momento do seu processo de aprendizado.

segunda-feira, maio 17, 2010

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL

MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA SOCIAL

MÉTODOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS

Método Científico
A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos.
Para que o conhecimento possa ser considerado científico, torna-se necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua verificação, determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.
Pode-se definir método como o caminho para se chegar a determinado fim. E método científico como conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento.
Os métodos são classificados em dois grandes grupos: o dos que proporcionam as bases lógicas da investigação científica e o dos que esclarecem acerca dos procedimentos técnicos que poderão ser utilizados.
No grupo dos métodos que proporcionam as bases lógicas da investigação, podem ser incluídos os métodos: dedutivo: parte do geram e a seguir desce ao particular, indutivo: parte do particular e coloca a generalização de um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares, hipotético-dedutivo: a partir das críticas à indução, Popper, e é o de que a indução cai invariavelmente no apriorismo, a indução parte de uma coerência metodológica porque é justificada dedutivamente, dialético; bastante antigo, Platão utilizou-o no sentido de arte do diálogo, a concepção moderna de dialética fundamenta-se em Hegel, a lógica é a história da humanidade seguem uma trajetória dialética, nas quais as contradições se transcendem, mas dão origem a novas contradições que passam a requerer solução, fenomenológico: propõe-se a estabelecer uma base segura, liberta de proposições, para todas as ciências, para Husseri as certezas positivas que permeia o discurso das ciências empíricas são “ingênuas”, a suprema fonte de todas as afirmações racionais é a “consciência doadora imaginária”.
Métodos que indicam os meios técnicos da investigação
Estes métodos têm por objetivo proporcionar ao investigador os meios técnicos para garantir a objetividade e a precisão no estudo dos fatos.
Os métodos específicos mais adotados nas ciências sociais são: o experimental, consiste essencialmente em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que as variáveis produz no objeto, o observacional: é um dos mais utilizados nas ciências sociais, considerado o mais primitivo e o mais impreciso, o comparativo: procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre eles, ampla utilização nas ciências sociais, o estatístico: fundamenta-se na teoria da estatística da probabilidade e constitui importante auxílio para a investigação das ciências sociais, o clínico: apóia-se numa relação profunda entre pesquisadores e pesquisado, utilizado principalmente na pesquisa psicológica, o monográfico: parte do princípio de que o estudo de um caso em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou mesmo de todos os casos semelhantes.

Quadros de referência
Teorias e quadros de referência
As teorias desempenham importante papel metodológico na pesquisa. De acordo com Popper, as teorias são “redes estendidas para capturar o que chamamos “o mundo”, para racionalizá-lo, explicá-lo e dominá-lo”.
Funcionalismo
È uma corrente das ciências humanas que enfatiza as relações e o ajustamento entre os diversos componentes de uma cultura ou sociedade. Os homens têm necessidades contínuas como uma conseqüência de sua composição biológica e psíquica, então essas necessidades básicas irão requerer formações sociais que satisfação efetivamente tais necessidades.
O funcionalismo sofre algumas restrições, em virtude de estar identificado, em suas origens, com ideologias conservadoras.
Para Florestam Fernandes, as críticas dessa natureza ao funcionalismo se justificam porque:
“uma valorização construtiva do uso científico desse método não impede a adesão dos
Sociólogos, seja a ideologia compósitas (como o ‘terceiro caminho’ liberal socialista, de Mannheim), seja a ideologia socialista.”
Estruturalismo
O termo é utilizado para designar as correntes de pensamento que recorrem à noção de estrutura para explicar a realidade e todos os seus níveis.
Compreensão
Max Weber opõe-se à utilização dos métodos das ciências naturais no estudo da sociedade, propondo em seu lugar a apreensão empática do sentido finalista de uma ação parcial ou inteiramente oriunda de motivações irracionais. A idéia básica de Weber, é a ação em que, segundo sua famosa definição “está incluído todo o comportamento humano à medida que o ator lhe atribui significado subjetivo. A compreensão por sua vez, refere-se ao sentido visado subjetivamente por atores, no curso de uma atividade concreta.
Materialismo histórico
O materialismo histórico fundamenta-se no método dialético e suas bases foram também definidas por Marx e Engels.
A produção e o intercâmbio de seus produtos constituem a base de toda a ordem social. A estrutura econômica (ou infra-estrutura) é a base sobre a qual se ergue uma superestrutura jurídica e política, à qual correspondem determinadas formas de consciência social ou ideológica.
Etnometodologia
Foi definida pór Harold Garfinkel como a “ciência dos etnométodos”, isto é, por procedimentos que constituem o “raciocínio sociológico prático”.





APONTAMENTOS CRÍTICOS


Após a leitura dos dois textos sugeridos “A identidade das Pesquisas Qualitativas” e “Métodos e Técnicas de Pesquisa Social”, quero fazer uma comparação de apontamentos.
No texto de Brito e Leonardos, as autoras definem a metodologia da pesquisa qualitativa como o caminho do pensamento a ser seguido, uma garantia de confiabilidade que passa necessariamente por explicitação de relações existentes entre os procedimentos adotados. Ocupa um lugar central na teoria e trata basicamente do conjunto de técnicas a ser adotada para construir uma realidade.
A pesquisa qualitativa é uma atividade da ciência, que visa a construção da realidade, mas que se preocupa com as ciências sociais em um nível de realidade que não pode ser quantificado, trabalhando com o universo de crenças, valores, significados e outros construto profundos das relações que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
As autoras nos apresentam um quadro no qual expressam a importância da ponderação da subjetividade existente em todas as pesquisas, ressaltando as posições nocionais - objeto/ sujeito e agente/ator como se essas posições se seguissem de maneira paralela e teleológica.
Quanto a Literatura Científica e a Comunidade Científica no outro vértice do quadro triângulo as autoras pontuam a postura de um pesquisador e informam também que os órgãos científicos brasileiros “tomam como indicador básico de eficiência de um cientista o número de livros e artigos já publicados”.
No artigo de Gil, o autor nos revela Os Métodos e Técnicas da Pesquisa Social, texto didático, onde é esclarecido os métodos para uma pesquisa, os métodos que nos indicam os meios técnicos de uma pesquisa, compara Sociológos, como Florestam Fernandes, Mannheim , Max Weber, Marx, Engels e Garfinkel, e todas suas teorias que desempenham papel tecnológico importante na pesquisa.
Para uma boa pesquisa e para que um conhecimento possa ser considerado cientifico a importância abordada nos dois textos sugeridos, existem operações mentais e também técnicas que possibilitam a determinar o método que possibilitou chegar a esse conhecimento.
Os textos nos levam ao pensamento da investigação científica, ou pesquisa social, com métodos e teorias de referências, os quais embasam também o trabalho de pesquisa.
Os métodos apresentados pelos autores possibilitam ao investigador o Vicentes meios técnicos para garantir objetividade, que é o mais importante, e a precisão dos fatos.
Num trabalho a pesquisa deve obter levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram (ou tem) experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Possui ainda a finalidade básica de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias para a formulação de abordagens posteriores.
Nos textos lidos temos como referência de um lado o Esquema de Descrição do Processo de Pesquisa, o três vértices do Triângulo, e do outro lado Métodos e Técnicas que nos dão a noção exata de como procedermos para nos iniciar como Pesquisadores, Produtores de Investigações e posteriormente em Publicação de Artigos.
Agora vamos praticar a Pesquisa Bibliográfica, na visita à Biblioteca da Faculdade de Educação da USP e também na Biblioteca da UNINOVE – Campus Vergueiro.


UNINOVE - Campus Vergueiro
Maria Angela Carlovich Vicente
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Profª Isabel Cristina Buccini

domingo, maio 02, 2010

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: TECNOLOGIA APLICADA AO ENSINO

PEDAGOGIA E TECNOLOGIA: TECNOLOGIA APLICADA AO ENSINO

TECNOLOGIA APLICADA AO ENSINO

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE
Profª RENATA KELLY DA SILVA

PLANO DE AÇÃO

TEMA

O Uso da Tecnologia na Educação sob a Visão dos Professores

PÚBLICO ALVO

Alunos do Ensino Fundamental


OBJETIVOS


Fazer com que o aluno aprenda de maneira significativa.

Ampliar o olhar sobre a linguagem dos computadores.

Inserir vídeos de TV nas aulas como forma de aproximar o professor dos recursos midiáticos e seus conteúdos.

JUSTIFICATIVA

Fazer com que os alunos tenham um aprendizado significativo e com mais qualidade.

PROCEDIMENTO

Apresentação do vídeo, aplicação de jogos para fixação do conteúdo, trabalho em grupos.

RECURSOS


- DVD player para apresentação de filme sobre o tema.

- Máquina fotográfica para registrar momentos da aula.

- Câmera de vídeo para a produção de um vídeo com as atividades, a ser mostrado à toda comunidade escolar.

- Laboratório de Informática para que os realizem as atividades da aula, exercícios de fixação e a avaliação.

Atividades Preparatórias:


Na preparação das ações, é importante levar em conta as diferentes dimensões pessoais envolvidas, o aluno que vai participar, é inquieto e não vai ficar só sentado pensando e escrevendo. O importante é dosar, alternar tarefas: simples e complexas, de expressão e de reflexão, dirigidas e livres, dosando também a atuação desse aluno prevendo sua participação individual, em grupo ou para a classe como um todo.



AÇÕES PLANEJADAS

l - Sensibilização para o tema: deve haver uma negociação de interesses entre a classe e o professor; nesse momento a discussão é muito importante, para cativar os alunos a realizar o objetivo a ser alcançada na aula.

2 - Levantamento dos interesses comuns: nesta etapa propiciar aos alunos a possibilidade de levantar os pontos que teriam que concretizar.

3 - Seleção de dados e informações: tanto alunos e professores ficam responsáveis por buscar informações que contribuam, para responder dúvidas, conhecer fatos novos e aprofundar o tema.


AVALIAÇÃO

Testes e-learning, cada aluno fará a prova no próprio computador, sendo necessário apenas entrar com o nome do usuário.

O professor necessita ter uma visão mais ampla, as escolas devem abrir espaços para a discussão de novas estratégias para as aulas, utilizando novas tecnologias. As estratégias aliadas as tecnologias devem ser desenvolvidas dentro da escola com a participação interdisciplinar, propiciando aos alunos uma vivência que se tornará inesquecível e possibilitará que a aplicação do aprendizado em atividades do seu dia-a-dia, seja nos trabalhos escolares ou em outros contextos relevantes para sua vida, articulando o conhecimento da informática numa perspectiva transdisciplinar.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Ø VALENTE, José Armando, Por Quê o Computador na Educação?


Ø MORAN, José Manuel, Educação e Tecnologias: Mudar para valer!


Ø ALMEIDA,Maria Elizabeth Bianconcini de, Tecnologias na Educação: dos caminhos trilhados aos atuais desafios


Ø KENSKI, Vani Moreira, Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação


Ø MASETTO, Marcos T, Competências Pedagógica do Professor Universitário – Summus, 2003

segunda-feira, março 01, 2010

Angela Carlovich: Os diferentes conceitos de Ensino/Aprendizagem. Estratégias Didáticas de Ensino.

Angela Carlovich: Os diferentes conceitos de Ensino/Aprendizagem. Estratégias Didáticas de Ensino.

Os diferentes conceitos de Ensino/Aprendizagem. Estratégias Didáticas de Ensino.

 Ementa: Os diferentes conceitos de Ensino/Aprendizagem. Estratégias Didáticas de Ensino. Políticas Públicas de Ensino Superior no Brasil. Qualidade da Educação Superior no Brasil.

Objetivos
► Contribuir para o profissional da Educação Superior analisar as concepções de ensino/aprendizagem da educação superior, com vistas à formação de profissionais críticos e éticos.
► Despertar emoções na sala de aula, provocar os alunos com situações e levá-los à ação.
Objetivos específicos
→ Analisar os diferentes conceitos de ensino/aprendizagem.
→ Compreender as concepções de qualidade da educação superior.
→ Auxiliar o professor a planejar suas aulas e escolher melhor as atividades para sua turma.

Conteúdo
 I – Concepções pedagógicas que orientam a prática educativa.
 1.1. Discussão das questões sociais, compreender as ideologias e intenções do papel do professor.
 1.2. Formação continuada dos educadores.
 1.3. Qualidade na Educação Superior - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES

Metodologia
→ Estabelecer conexões claras entre o tema a ser apresentado e se possível, interagir no dia-a-dia da vida de cada aluno
→ Trazer questões sobre as quais ele possa dar sua opinião
→ Discussão em grupos e socialização
→ Mudar as disposições das carteiras quando a atividade permitir



Procedimentos de Ensino
No início da aula serão explicadas as situações / problemas vivenciados pelo professor no dia-a-dia, buscando assim provocar o futuro professor.
◘ Aula expositiva dialogada
◘ Discussão
◘ Seminários
◘ Estudo de Caso

Recursos de Ensino
 ◘ Data-Show
 ◘ Lousa e Giz
 ◘ Livros/Textos
 ◘ Situações problemas
 ◘ Vídeos “motivação professor”
 ◘ Pesquisas / Internet
Avaliação
→ Autoavaliação
→ Observação Direta com questões direcionadas a serem entregues individualmente/duplas/grupos
→ Participação nas Atividades em grupo
→ Relato Pessoal / Estudo de caso - com relatórios a serem entregues
→ Exercícios avaliativos


Referências Bibiográficas
Bibliografia
NÓVOA, Antonio. Para o estudo sócio-histórico da gênese e desenvolvimento da profissão docente. Teoria & Educação, n.4, 1991.
SAVIANI, D. História das Idéias Pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
ARRUDA, José Ricardo Campelo. Políticas e Indicadores da Qualidade na Educação Superior. Rio de Janeiro. Dunya. 1997.