Neste sentido, segundo o texto de Luckesi, “...nossos educandos são competentes em suas habilidades, mas nossos instrumentos de coleta de dados são inadequados e, por isso, os julgamos, incorretamente, como incompetentes.”
O Educando atual é um ser ativo e dinâmico, que participa da construção do seu próprio conhecimento. Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avaliação contempla outras dimensões.
Se o ato de ensinar e aprender, consiste na realização de mudanças e comportamentos, o ato de avaliar consiste em verificar se eles estão sendo realmente atingidos.
Acreditamos que o poder dos avanços tecnológicos, onde nossos alunos nascem prontos para conviver com eles, contribuam para despertar a necessidade à mudança das formas de avaliar e ser avaliado.
Será que nós professores do Ensino Superior estamos realmente preparados, ou familiarizados para essas inovações tecnológicas ou capacitados para a relação de mediadores e orientadores de aprendizagens?
Será que não estamos impedindo nossos alunos de percorrer sua trajetória acadêmica em um futuro profissional, não os avaliando dentro de uma concepção pedagógica mais moderna, baseada na psicologia genética onde a educação é concebida como experiência de vivência multiplicadas e variadas, tendo em vista o desenvolvimento motor, cognitivo, objetivo e social do educando?
A prática da avaliação deve estar sempre voltada para a busca do melhor para nosso educando, crítica, inclusiva, diagnóstica, democrática, espontânea em que objetiva uma melhor travessia na qualidade de vida.
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