quarta-feira, novembro 18, 2009

Angela Carlovich: Curriculo Lattes

Angela Carlovich: Curriculo Lattes

Curriculo Lattes

Angela Carlovich: Professor como Pesquisador

Angela Carlovich: Professor como Pesquisador

Professor como Pesquisador

PROJETO DE INVESTIGAÇÃO
- Professor como pesquisador -



TÍTULO: A TRANSIÇÃO DO ALUNO DO ENSINO MÉDIO DA REDE ESTADUAL PARA UM CURSO DE ADMINISTRAÇÃO


1. JUSTIFICATIVA:

Como profissional da educação da Rede Estadual lido com a preocupação dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio quanto ao ingresso à universidade em particular ao curso de Administração, o mais procurado por eles.

2. PROBLEMA DE PESQUISA:

Como evitar a infantilização dos alunos com a transposição dos métodos pedagógicos da Educação básica para um curso universitário em Administração?

3. OBJETIVOS:

Entender o comportamento do aluno perante os constantes desafios que este enfrenta na vida acadêmica.
Propor uma discussão sobre os aspectos que o leva a esse comportamento.





4. METODOLOGIA:

4.1. Caracterização:

A pesquisa caracteriza-se como exploratória, com abordagem qualitativa, e será realizada a partir dos princípios da pesquisa-ação, por sua proposta de vinculação com a prática docente universitária.
Entrevistas com alunos e professores do Ensino Médio e Ensino Superior.

4.2. Procedimentos para a pesquisa: Pesquisa Bibliográfica.

- FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia – Seberes Necessários à prática educativa – São Paulo, Brasil: Paz e Terra (coleção Leitura), 1997;
- FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido – Paz e Terra – 39º edição, 2005;
- PIMENTA, S. G. Professor: formação, identidade e trabalho docente. In PIMENTA. S. G. (Org.). São Paulo: Cortez, 1999;
- FRANCO, M. A. S., Pedagogia da Pesquisa-Ação. Educação e Pesquisa, v. 31, p. 483-502, set./dez. 2005;
- Thurler, M. G. - Inovar no interior da Escola. Porto Alegre: Artmed, 2001;
- UNIVERSIDADE FEDERAL SANTA MARIA- Rogério Lacaz Ruiz - O que um aluno ingressante na Universidade deve saber. http://www.unifra.br/professores
- Revista Nova Escola – Professor se forma na Escola – Antonio Nóvoa - Edição 142, de 05/2001;
- FREITAS, D- 1998 – Mudança conceitual em sala de auda: uma experiência com formação inicial de professores. Tese de Doutoramento. FEUSP
- Site de entrevistas - http://www.escola2000/org.br/comunique/entrevistas

5. SÍNTESE DOS ASPECTOS JÁ PESQUISADOS

- Paulo Freire insiste na "especificidade humana" do ensino, enquanto competência profissional e generosidade pessoal, sem autoritarismos e arrogância. Só assim, diz ele, nascerá um clima de respeito mútuo e disciplina saudável entre "a autoridade docente e as liberdades dos alunos, (...) reinventando o ser humano na aprendizagem de sua autonomia"(p.105). "prática de teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender" (pp.106-107).
- Segundo estudos da Universidade Federal de Santa Maria, convém ressaltar a preocupação das grades curriculares em sanar as dificuldades apresentadas pelos alunos ingressantes, em especial, as disciplinas iniciais (1º semestre), voltadas para o conteúdo do ensino médio e apresentadas sob o ponto de vista do “ensino superior”.
- Pesquisas sobre a busca de alternativas metodológicas para a docência do ensino superior, como ensino por módulos, por projetos etc....
- Antonio Nóvoa - Portanto, na perspectiva das relações humanas, de riqueza pessoal, da capacidade de trabalho, as expectativas quanto aos nossos alunos ingressantes são favoráveis e essas realmente é que são importantes e decisivas na formação do futuro professor e/ou pesquisador.

Maria Angela Carlovich Vicente

sexta-feira, novembro 13, 2009

Angela Carlovich: PLANO DE ENSINO

Angela Carlovich: PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO

Diagnóstico

O Diagnóstico tem por fim determinar, através de métodos, a natureza e as causas dos problemas educacionais.
Diagnóstico é o confronto entre o ideal traçado em a prática existente.
É uma leitura e um juízo de realidade, do mundo e da instituição.
Referências básicas para o diagnóstico escolar:
* Análise das avaliações internas.
* Avaliação das avaliações externas.
* Demanda de cursos.
* Análise do quadro escolar do ano anterior.
Diagnosticar é detectar o caráter específico da realidade da instituição e identificar as fontes dos problemas a serem superadas.

Objetivos gerais:
* correspondem a planos de longo ou médio prazo;
* expressam propósitos mais amplos acerca do papel da instituiçã e do ensino diante das exigências postas pela realidade social diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos;
* definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da sociedade brasileira, que serão depois convertidas em objetivos específicos de cada componente curricular, conforme perfil/níveis escolares e faixa etária dos alunos.


Objetivos Específicos:
* correspondem a planos de curto prazo;
* referem-se às ações concretas a realizar;
* devem ser ativos, dinâmicos e breves;
* é uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê;
* determinar exigências e resultados esperados da atividade dos alunos, referente a conhecimentos, atitudes, habilidades e convicções cuja aquisição e desenvolvimento e desenvolvimento ocorrem no processo de transmissão/assimilação e construção do conhecimento nas disciplinas em estudo.

Conteúdos

Conteúdos conceituais relacionado a dimensão conceitual do conteúdo numa perspectiva científica, criativa, produtiva.
A dimensão procedimental do conteúdo envolve o processo ensino-aprendizagem, articulando três pólos distintos:
* a construção de uma lógica
* uma pedagogia
* uma área específica do conhecimento
A dimensão atitudinal do conteúdo está presente no cotidiano da entidade escolar, envolvendo valores, atitudes, normas, posturas que influem nas relações e interações da comunidade.

CONTEÚDOS:
* Conceituais: o que é preciso saber
* Procedimentais: o que é preciso saber fazer
* Atitudinais: os que admitem ser.





ORIENTAÇÃO Didático-metodológica

Constituem na análise das diferentes relações que ocorrem entre alunos-professores e diferentes variáveis didáticas presentes no processo de ensino-aprendizagem.
Estratégia “Arte de aplicar os meios disponíveis com vistas à consecução de objetivos específicos” ou “Arte de explorar condições favoráveis com fim de alcançar objetivos específicos”
Assim, antes de determinarmos como será realizado o ensino, por exemplo, é importante que determinemos por quê e para quê queremos ensinar.

INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

A seleção dos instrumentos e técnicas deve considerar as competências e padrões desejados, bem como a natureza da instituição.
Algumas técnicas e instrumentos poderiam ser pensados, a saber:
* desenvolvimento de projetos;
* observação da resolução de problemas em situações simuladas a partir da realidade;
* estudos de casos;
* provas operatórias;
* portfólios;
* pesquisas.

definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da sociedade brasileira, que serão depois convertidas em objetivos específicos de cada componente curricular, conforme perfil/níveis escolares e faixa etária dos alunos.


Refletir sobre como se ensina e aprende na universidade é um caminho amplo, tortuoso e cheio de incertezas. Temos que discutir e pesquisar o que vamos focar em nosso plano de ensino , são alguns dos desafios que nós iremos enfrentar.
As condições de produção de uma proposta curricular podem ser apreendidas na ordem do discurso educativo.


Maria Angela Carlovich Vicente

quinta-feira, novembro 12, 2009

Angela Carlovich: COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Angela Carlovich: COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Professor MASETTO, MARCOS TARCÍSIO

Texto 1 –
Necessidade e atualidade do debate sobre competência pedagógica e docência universitária
Texto 2
Docência universitária com profissionalismo
Texto 3
Docente do Ensino Superior atuando no processo Ensino-Aprendizagem?

RELATO:
Nos primeiros textos o autor nos mostra a crítica quanto a estrutura organizativa do ensino superior no Brasil que sempre privilegiou o domínio de conhecimentos e experiências profissionais como requisitos para a docência superior. Quem sabe para quem não sabe. Aulas expositivas, palestras.
Formação de profissionais para exercer determinada profissão – modelo francês napoleônico – profissionalizante.
Até a década de 70 nada mudou apenas na última década além da exigência do Bacharelado, Doutorado e Publicações estão também competência pedagógica => educador.
Situação Nova a Revolução das TICs Coração das Universidades são as pesquisas, produções e publicações.
Produzir e socializar o conhecimento = próprio, PCs – ONGs – Universidade Telemática, etc. Válido para professores, alunos e qualquer pessoa.
--Passador de conhecimentos está com seus dias contados. Abrir para o diálogo, outras fontes, principalmente para pesquisas. Aprender até com os alunos.
As carreiras profissionais também estão mudando = profissionais intercambiáveis.
Profissionais contextualizados e também engajados em equipes.
Currículos de formação de profissionais fazem com que as universidades saiam de si mesmas = mudanças de paradigmas curriculares.

Linhas:



PERFIL DO PROFESSOR

=> Cooparticipação = o aluno aprender com o próprio colega
=>Aprendizagem = Ensino para aprender
=> Perfil = professores sem conhecimento prático
Ideal = Multidisciplinaridade
Interdisciplinaridade (Utopia)
COMUNIDADE = Ensino e Aprendizagem se complementam.
Além disso, toda a produção de conhecimentos diz respeito também a todas as dimensões de cultura humana:

COMO TECNIA , OU MODOS DE FAZER;

COMO LOGIA , OU MODOS DE PENSAR;

COMO NOMIA , OU MODOS DE INSTITUIR RELAÇÕES;

Maria Angela Carlovich Vicente

Angela Carlovich: Planejamento Curricular, como elaborar Plano de Ensino

Angela Carlovich: Planejamento Curricular, como elaborar Plano de Ensino

Angela Carlovich: COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Angela Carlovich: COMPETÊNCIA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Planejamento Curricular, como elaborar Plano de Ensino

Resumo

No encontro do dia 07 de novembro foi discutido sobre a construção do currículo do Curso Superior e também do Plano de Aula dos professores.
O que significa planejar o ensino.
Palavras-chaves: Comunicação, Currículo, Ensino.

Apresentação de slides sobre Como evoluiu o Movimento de Objetivos Eduacionais:

Johan F. Herbart (1776-1903)

preparação: o mestre recorda o que a criança já sabe para que o aluno traga ao nível da consciência a massa de idéias necessárias para criar interesse pelos novos conteúdos;
apresentação: a partir do concreto, o conhecimento novo é apresentado;
assimilação: o aluno é capaz de comparar o novo com o velho, distinguindo semelhanças e diferenças;
generalização: além das experiências concretas, o aluno é capaz de abstrair, chegando a conceitos gerais, sendo que esse passo deve predominar na adolescência;
aplicação: através de exercícios, o aluno evidencia que sabe usar e aplicar aquilo que aprendeu em novos exemplos e exercícios. É deste modo, e somente deste modo, que a massa de idéias passa a ter um sentido vital, perdendo o aspecto de acumulação de informações inúteis para o indivíduo.



Herbart Spencer (1820-1903)
Autopreservação
Indiretamente relativo ao atendimento dessas necessidades
Relacionar à criação de decência
Políticas sociais

FRANKLIN BOBBIT – 1918 – The Curriculum
Eliminar objetivos que não são práticos e não possam ser avançados
Objetivos que constituam necessidades para a vida adulta
Evitar objetivos que se oponham à comunidade
Envolver a comunidade no estabelecimento
Diferenciar objetivos (Competência e Habilidades)
Sequenciar os objetivos

RALPH TYLER – 1949 – Basic principles of curriculum and instructions
1. “Que objectivos educacionais deve a escola procurar atingir?
2. Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?
3. Como organizar eficientemente essas experiências educacionais?
4. Como podemos ter a certeza de que esses objectivos estão sendo alcançados?”
Não há um currículo uniforme, por conseguinte, cada escola dará a resposta estas perguntas.Em meados do século XX, dá-se uma mudança para a incidência do currículo nos saberes científicos.

BENJAMIN BLOOM (1913-1999)

Taxionomia dos objetivos
Planos originais Taxionomia Completa
3 aspectos: cognitiva, afetiva, psicomotora
alcançados?”



ROBERT MAGER
Um dos 3 maiores expoentes em objetivos de ensino

Objetivos específicos e mensuráveis
Comportamental
Desempenho
Operacionais

A docência no Ensino Superior requer um profissional que, mediante habilidosa combinação de suas habilidades pessoais com as expectativas dos estudantes e as exigências do ambiente, seja capaz de garantir um aprendizado agradável e eficiente. Torna-se necessário, portanto, a presença em sala de aula de um profissional que sabe definir objetivos de ensino, selecionar conteúdos, escolher as estratégias de ensino mais adequadas e promover uma avaliação comprometida com a aprendizagem.


Refletir sobre como se ensina e aprende na universidade é um caminho amplo, tortuoso e cheio de incertezas. Temos que discutir e pesquisar o que vamos focar em nosso plano de ensino , são alguns dos desafios que nós iremos enfrentar.
As condições de produção de uma proposta curricular podem ser apreendidas na ordem do discurso educativo.



Maria Angela Carlovich Vicente